O tomate é uma cultura presente em todas as regiões brasileiras e há dois tipos principais: o destinado ao consumo in natura, cujas áreas de produção estão distribuídas por todo o País; e o rasteiro, voltado ao processamento industrial – molhos e atomatados. A produção deste último está concentrada no Estado de Goiás, hoje o maior produtor da América do Sul, com mais de 1,28 milhão de toneladas cultivadas em uma área de 15,7 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No cenário mundial, o Brasil oscila entre a 6ª e a 7ª colocação entre os maiores produtores.
As doenças que atacam esta cultura são variadas e geralmente provocadas por fatores abióticos, como variações climáticas e de luminosidade, ou bióticos, como fungos. Os últimos são os responsáveis por duas das doenças mais importantes nesta cultura: a requeima (Phytophthora infestans) e a alternária (Alternaria solani). Ambas apresentam alto potencial destrutivo. O diagnóstico no campo é difícil, até mesmo para pessoas com vasta experiência e amparadas por equipamentos de monitoramento de clima, umidade e de quantidade de esporos.
A epidemiologia da requeima é simples e bastante semelhante à de outras doenças que afetam o tomate e requer faixas de temperatura ideal, umidade relativa elevada e um hospedeiro – neste caso, as plantas de tomate.
Uma pequena lesão de requeima de aproximadamente2 cm2 possui milhares de esporângios (órgãos que produzem os esporos, responsáveis pela reprodução) que são disseminados na própria planta e também pelo vento. Se não houver controle adequado, a situação se torna crítica em função da rapidez com que a doença se multiplica.
Quando atingem os tecidos das plantas, os esporângios liberam uma substância que permite rápida a germinação e penetração nos tecidos. Três dias após esse processo ocorrem os primeiros sintomas e mais três ou quatro dias ocorre a esporulação (formação de novos esporos).
Devido à falta de conhecimento, de acesso às novas tecnologias e de assistência técnica especializada, muitas vezes os produtores realizam tratamentos de forma inadequada e, por esta razão, nem sempre obtêm os resultados desejados, comprometendo dessa forma o rendimento da cultura.
Uma proposta equilibrada e eficaz para o controle de doenças, principalmente da requeima, passa pelo controle preventivo. A Bayer CropScience disponibiliza o PINBa – Prevenção Integrada Bayer, exclusivo programa que oferece soluções integradas e de acordo com as necessidades de cada produtor, para o controle preventivo de doenças e pragas nas lavouras de tomate, sendo uma importante ferramenta para que o agricultor obtenha maior produtividade e qualidade do que é produzido.
Dentro do PINBa, os destaques são Consento e Infinito, ambos para manejo da requeima. A ação de Infinito, recomendado para as fases vegetativas das plantas, é complementada por Consento, que age sobre as plantas já estabelecidas, protegendo-as desta doença.
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