Como parte da política de sustentabilidade na agricultura e apoio em serviços, a BASF vem disponibilizando uma série de tecnologias para seus clientes. O Yield Max está entre essas ferramentas de suporte. Trata-se de uma tecnologia que contribui para determinar as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento das doenças fúngicas, ou seja, uma estação meteorológica monitorada via satélite que indica o momento ideal para aplicação de defensivos agrícolas visando a proteção de cultivos, auxiliando o produtor a realizar o controle de forma mais eficiente e preventiva.
Com uma plataforma munida de sensores, o equipamento monitora a umidade relativa do ar, as oscilações da temperatura, indica também a ocorrência de orvalho, chuvas, e o período de molhamento das folhas 24 horas por dia. Conforme o caso a propriedade pode até ter sua própria base meteorológica.
Munidos com informações mais precisas, a equipe BASF orienta os produtores sobre a possibilidade da presença de doenças na soja antes do aparecimento dos sintomas. Este recurso da antecipação pode evitar que o problema possa se agravar e oferece fôlego ao produtor para agir com mais segurança previamente.
Antes do Yield Max, o agricultor definia as aplicações para o controle de doenças apenas com auxílio do calendário, e os erros eram mais comuns e comprometedores, isso porque muitas vezes o controle era feito quando a doença já estava presente na cultura. Com o uso dos novos dispositivos, os agricultores além de diagnosticar com antecedência as doenças nas lavouras, podem obter a indicação dos produtos BASF para cada a situação peculiar.
Atualmente, os dados coletados são transferidos via satélite e disponibilizados na internet, otimizando ainda mais os resultados das aplicações preventivas. Todos essas informações são analisadas por profissionais especializados que indicam, por exemplo, o melhor momento para as aplicações preventivas do fungicida Opera®. Isso minimiza os riscos de perdas e maximiza os resultados de eficiência do fungicida com os benefícios AgCelence™, os quais garantem melhor quantidade e qualidade dos grãos colhidos, segurança de boa colheita, melhor desenvolvimento da cultura e controle de doenças.
Na safra 2007/2008, o projeto Yield Max foi viabilizado em lavouras comerciais de soja das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil. Somente na Região Sul foram atendidos 57 produtores rurais, sendo mais de 60 mil hectares tratados com o fungicida Opera® e monitorados por meio da instalação de 34 plataformas de monitoramento. Para se ter uma idéia, na região Centro Sul o sistema Yield Max proporcionou incremento médio de 3,7 sacas a mais por hectare quando comparado ao sistema convencional de controle de doenças.
No Paraná, 42 áreas foram monitoradas pelo sistema, alcançando a média de 54,09 sacas por hectare, contra 51,03 sacas por hectare em áreas não monitoradas. O resultado, portanto, foi uma diferença média de 3,06 sacas a mais por hectare. Na região de Cascavel, apesar da estiagem, que resultaram nas menores médias (49,1 sacas por hectare), as aplicações de Opera® e os benefícios AgCelence™ garantiram uma média de 10 sacas a mais por hectare.
Diante dos crescentes problemas das mudanças climáticas e até fitossanitárias, o Yield Max é uma ferramenta que cada vez mais terá sua importância para os agricultores. A agrometereologia é uma ciência para os agricultores se precaverem de infortúnios e tomarem as decisões mais certeiras, e por isso ela ganhará mais espaço nesta nova fase tecnológica em que a informação em primeira mão pode significar muito mais segurança e produtividade.
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