A tecnologia e a informática estão cada vez mais presentes em nossas vidas e isso não é diferente para os agricultores, que realizaram uma extraordinária revolução tecnológica nas duas últimas décadas. Ao lado de melhores insumos, foi esse avanço que permitiu o grande crescimento da produtividade e da produção, com pequeno aumento da área cultivada. Computadores com acesso em tempo real aos principais sites, celulares com conexão mundial, informações meteorológicas antecipadas, analisadores de solo e GPS para identificar as características de cada trecho da propriedade são algumas das ferramentas que possibilitaram aos produtores rurais brasileiros atingirem alta competitividade internacional.
O que faltava era aperfeiçoar e implementar o uso da informática e das telecomunicações para avaliação rápida das doenças que atacam as diferentes culturas. Até bem pouco tempo os diagnósticos dessas doenças e pragas eram realizados apenas em laboratórios especializados, muitas vezes, bem distantes das propriedades rurais. Entre a coleta, o envio das amostras pelo agricultor, o recebimento pelos técnicos responsáveis e a posterior entrega dos resultados, havia um intervalo que na maioria das vezes era bastante longo, e em alguns casos quando a resposta chegava já havia o comprometimento da sanidade dos cultivos.
Para ajudar a desenvolver o agronegócio, seus fornecedores vêm fazendo sistemáticos investimentos em pesquisa e tecnologia. A Basf, como uma empresa que aposta em inovação, disponibiliza o serviço Digilab, uma ferramenta que pode diagnosticar com muita antecedência, rapidez e precisão doenças difíceis de visualizar e que atacam os principais cultivos do Brasil. O que certamente representará uma grande contribuição ao setor rural.
O Digilab é um serviço de assistência técnica simples de utilizar, portátil e de rápido diagnóstico. O sistema ajuda o produtor a escolher o procedimento correto de prevenção e controle. Com um microscópio digital, capaz de aumentar a imagem em até 200 vezes, o equipamento traz um software com um vasto banco de dados e imagens das principais doenças que permite a identificação precisa do problema.
O Digilab é similar ao microscópio utilizado pela medicina para identificar manchas na pele humana, adaptado para o mercado agrícola. Um dos diferenciais do equipamento é a qualidade no diagnóstico. Ao suspeitar que sua lavoura esta sofrendo o ataque de uma doença, o produtor recolhe algumas amostras das plantas, como folhas, hastes, raízes, e encaminha ao profissional capacitado pela Basf para operar o equipamento, chamado de Gestor de Produtividade, mais próximo de sua propriedade e em poucos segundos obtém o diagnóstico da lavoura. Isso permite ao produtor realizar o tratamento no momento certo, evitando prejuízos causados pelo uso tardio ou inadequado do fungicida ou inseticida, número de aplicações insuficiente ou excessivo, assim como outras despesas desnecessárias que possam contribuir para a redução da sua rentabilidade. Nesse primeiro momento, 700 Gestores espalhados por todo o Brasil, estarão habilitados para operar o serviço Digilab.
O banco de dados foi desenvolvido com base na literatura especializada e com apoio dos pesquisadores de universidades renomadas. Na atual versão do banco de dados, estão disponíveis 44 das principais doenças, entre elas a antracnose, mofo-branco, mancha de phoma, requeima e ferrugem que afetam os cultivos do café, batata, soja, milho e feijão. O programa será atualizado mensalmente e a previsão é que até o final de 2009 sejam inseridas informações sobre as principais doenças e também pragas que afetam as lavouras, totalizando 15 culturas.
Além de todas as vantagens apresentadas, essa nova tecnologia também contribui com a preservação do meio ambiente, pois a rápida identificação de doenças permite o uso de produtos e de doses adequadas no momento correto, evitando o excesso de aplicações ou desperdício de produtos lançados nas lavouras. Vários diagnósticos já vêm sendo feitos em 13 estados e mais de 150 cidades do país.
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