Com o objetivo de obter o peso adequado de abate de machos não-castrados e a economicidade da produção do bovino jovem, foi realizado na Embrapa Pecuária Sudeste um confinamento com 234 animais cruzados Blonde d’Aquitaine x Nelore (BN), Canchim x Nelore (CN), Limousin x Nelore (LN) e Piemontês x Nelore (PN) e puros Canchim (CA) e Nelore (NE) nos anos de 1994, 1995 e 1997. Ao início do experimento, os animais apresentavam 12 meses de idade; os BN, CA, CN e LN pesavam 265 kg, os NE 214 kg e os PN 237 kg. Foram testados os pesos de abate (TRAT) de 400 (I), 440 (II) e 480 kg (III), exceto para os bovinos NE, que foram de 380, 410 e 440 kg. A dieta, fornecida à vontade, possuía 13% de proteína bruta e 70% de nutrientes digestíveis totais, à base de 50% de silagem de milho e 50% concentrado, na base seca. As pesagens dos animais foram realizadas após jejum de 16 horas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias, comparadas pelo SNK. As médias estimadas para ganho diário de peso (GDP), consumo diário de matéria seca (CMS), em kg e em percentagem do peso vivo, eficiência de conversão alimentar (ECA) e período de confinamento foram 1,56; 1,49 e 1,44 ± 0,03 kg; 9,01; 9,01 e 9,21 ± 0,13 kg; 2,58; 2,44 e 2,45 ± 0,04%; 5,92; 6,26 e 6,49 ± 0,12; e 71,3; 95,6 e 115,3 ± 2,1 dias, respectivamente, para os tratamentos I, II e III. Os efeitos de ano, de grupo genético e de TRAT foram significativos para GDP, CMS e ECA. As inte rações entre grupo genético e TRAT não foram significativas. Houve aumento no custo da arroba produzida, de R$ 39,14 para R$ 40,31 ou R$ 40,49, com o aumento do peso de abate de 400 para 440 ou 480 kg de peso vivo, respectivamente. A rentabilidade mensal reduziu de 1,0% para 0,7% ou 0,6% para os TRAT I, II ou III, respectivamente (...)
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