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Coró da soja é o nome informal dado à praga causada pelas esécies Phyllophaga cuyabana e Liogenys fuscus. A espécie P. cuyabana se desenvolve no solo e possui apenas uma geração por ano. O acasalamento ocorre de noite, nas primeiras chuvas da primavera, quando os adultos saem em revoada. Após o acasalamento, voltam para o solo e permanecem entre 5 e 15 centímetros de profundidade. A espécie se alimenta de plantas variadas e é muito atraída por focos luminoso. A Fundação MS descreve o adulto como um besouro castanho escuro, medindo entre 1,5 e 2 centímetros. Os ovos, brancos, são depositados isoladamente na camada superficial do solo. As larvas, brancas e robustas, atingem até 3,5 centímetros de comprimento.
Nas larvas da família Scarabaeidae ocorre diapausa, durante a qual apresentam baixa mobilidade, turgidez e coloração esbranquiçada do abdômen. O ciclo de vida tem longa duração, sendo a incubação dos ovos feita em 14 dias e a fase larval desenvolvida por 256 dias, em média. A fase pré-pupa é de 8 dias e a de pupa de 25 dias. A fase adulta tem duração de 33 dias.
Os besouros atacam a soja em todos os estágios de desenvolvimento da planta, mas os danos tornam-se mais visíveis nos estágios mais avançados, quando a planta está pouco desenvolvida. O ataque se dá nas raízes, principalmente a partir do segundo estágio. De acordo com a Fundação MS, os sintomas são o amarelecimento das folhas e o desenvolvimento retardado, podendo causar até a morte das plantas, geralmente em reboleiras.
O número de plantas mortas varia de acordo com a época de semeadura, a população e o tamanho de larvas na área. É importante que se verifique se a área não está infestada antes da semeadura, pois em muitos casos as larvas já estão presentes no local. Os adultos não causam prejuízos à soja, pois ingerem pequenas quantidades de folhas. A Fundação MS alerta ainda para a espécie 2, ainda não identificada, que ataca a soja no verão e tem ocorrido na região de Primavera do Leste, São Gabriel D'Oeste e Chapadão do Sul.
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