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Safra  
Previsão de uma boa vindima
Perspectivas de produção são positivas tanto em termos quantitativos quanto qualitativos
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Embrapa Uva e Vinho
19/01/2011

Em seus momentos iniciais, a safra da uva na maior e mais tradicional zona vitivinícola do Brasil, a Serra Gaúcha, transcorre carregada de boas expectativas. O clima favorável, sobretudo a ocorrência de chuva abaixo da média histórica, justifica o otimismo.

Já no período anterior à colheita registrou-se uma condição climática propícia. Em outubro, novembro e dezembro de 2010, choveu, em Bento Gonçalves, apenas 52% (230 milímetros) do normal (440 milímetros) para o trimestre, conforme a Estação Agroclimática da Embrapa Uva e Vinho, anota o pesquisador em agrometeorologia da instituição José Eduardo Monteiro. Tal situação, explica ele, beneficiou a viticultura no sentido de minimizar as condições favoráveis para o desenvolvimento de doenças fúngicas, como a antracnose e o míldio.

Considerando o clima sem maiores percalços até o presente, a expectativa é por uma boa safra em termos de quantidade. Conforme Monteiro, a projeção para 2011, levando em conta as estimativas de produtores e entidades setoriais, é de uma vindima 10% a 20% maior que a anterior, quando a produção foi de 526,8 milhões de kg no Estado.

Em relação à qualidade, o que embala boas perspectivas é a continuação  de um volume menor de chuvas no momento da colheita, por conta da persistência do fenômeno climático La Niña. A previsão do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o período janeiro-março é a ocorrência de chuvas abaixo do normal na região Sul do Brasil. Isso, quando da vindima, favorece a concentração de  açúcares e de compostos de cor, aroma e sabor na uva, observa Monteiro. Com a menor freqüência de chuvas e o ar mais seco, diminui a incidência de podridões, beneficiando ainda mais o aspecto qualitativo, acrescenta.

Perdas – Se uma boa safra é a tendência, também se pode falar em pequenas perdas localizadas, assinala o pesquisador José Eduardo Monteiro. As temperaturas mais baixas que o normal ao longo de outubro e novembro afetaram a brotação de variedades precoces, como Chardonnay e Riesling Itálico, havendo casos de localidades com uma produção de 20% a 30% menor do que a média. Em relação ao granizo, relatos dão conta de perdas em algumas áreas específicas de municípios como, por exemplo, Bento Gonçalves, Garibaldi, Santa Tereza e Cotiporã. (Giovani Capra)


 

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