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Novas variedades de arroz resistentes à brusone
BRSMG Rubelita e BRSMG Caçula apresentam alto potencial genético e são recomendadas para Minas Gerais
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Kamila Pitombeira
24/01/2012

Com produtividade média girando em torno de 4t e 7t por hectare, chegará ao mercado ainda em março, duas novas cultivares de arroz desenvolvidas para o Estado de Minas Gerais. A BRSMG Rubelita e BRSMG Caçula foram desenvolvidas pela Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e apresentam alto potencial genético. Além disso, elas são resistentes às principais doenças do arroz, como a brusone.

— A BRSMG Rubelita tem ciclo girando em torno de 130 e 135 dias e é indicada para plantio em várzeas irrigado por inundação contínua. Já a Caçula tem ciclo médio entre 120 e 125 dias e é recomendada para as condições de terras altas com ou sem irrigação por aspersão — conta Plínio Soares, diretor de operações técnicas e melhorista de arroz da Epamig.

Segundo ele, ambas as cultivares apresentam alto potencial genético produtivo, porte intermediário, entre 90cm e 1m, resistência às principais doenças do arroz, principalmente em relação à brusone, além de boa qualidade industrial e culinária de grãos.

— Ainda em fase experimental, a Rubelita produziu em média 7t por hectare e a Caçula, em condições de terras altas, produziu entre 4t e 4,5t por hectare — afirma ele.

Já quando o assunto é manejo, Soares explica que existem dois fatores importantes. O primeiro deles diz respeito ao plantio na época mais adequada. Isso é mais indicado ainda aos produtores que não podem estar expostos a riscos, como os pequenos. Essa época, de acordo com ele, se concentra entre outubro e novembro de cada ano.

— Outro fator importante é o ponto de colheita dessas cultivares, tanto em condições de várzeas, como em terras altas. Esse ponto ocorre quando os grãos ainda estão esverdeados e sua umidade gira em torno de 18% e 22%. Isso implica no maior rendimento de grãos inteiros no beneficiamento, já que quando o produtor colhe muito tarde, o arroz já sai trincado do campo — conta o diretor.

Soares acrescenta ainda que essas variedades também são responsivas à adubação e não apresentam problema de acamamento. Portanto, o produtor deve ter o cuidado de fazer a análise de solo e a recomendação de adubação em função dessa análise.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Epamig através do número (31) 3489-5000.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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