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Híbrido de dendê resistente ao amarelecimento
BRS Manicoré faz parte de programa de melhoramento genético que visa o desenvolvimento de variedades superiores da oleaginosa
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Kamila Pitombeira
29/04/2011

Com o objetivo de gerar ferramentas e conhecimento para fortalecer o Programa de Melhoramento Genético que a Embrapa tem com o dendê, o projeto ProDendê conta com cultivares como a BRS Manicoré, que promete facilitar a vida dos produtores do Pará, principalmente. Isso porque o híbrido oferece resistência ao amarelecimento fatal (AF), doença responsável por grandes perdas de produtividade.

— O objetivo do programa é viabilizar o desenvolvimento de novas e superiores variedades a serem disponibilizadas para o público que planta dendê — afirma Manoel Souza, pesquisador da Embrapa Agroenergia.

Segundo ele, o projeto se insere no Programa de Palma de Óleo, lançado pelo governo federal no ano passado, e no Plano Nacional de Produção de Biodiesel. Também estão sendo geradas uma série de informações em relação ao controle do amarelecimento fatal, um problema limitante do dendê no Brasil. Além disso, novos conhecimentos de genética e genoma também estão sendo estudados.

— O processo de melhoramento genético é continuo. A Embrapa já tem alguns materiais que foram lançados para uso dos produtores no país. Um exemplo é o lançamento, no ano passado, do BRS Manicoré, um híbrido com resistência ao amarelecimento fatal e desenvolvido principalmente para o estado do Pará. Mas como é um processo contínuo, novos trabalhos estão sendo realizados com o objetivo de gerar novas variedades — diz o pesquisador.

Ele completa ainda que o amarelecimento é um fator limitante da produção do dendê no país, principalmente no estado do Pará. Segundo ele, não se sabe o que causa o amarelecimento, mas sabe-se que um tipo de dendê nativo do Brasil tem se mostrado resistente à esse problema.

— Essa característica foi transferida para o dendê africano através do cruzamento entre essas duas espécies e geração desse híbrido. Além disso, dentro desses programas, existe uma preocupação com a questão de óleo produzido e porte das plantas — explica Souza.

O pesquisador conta que, comparado à um dendê normal, a produtividade do BRS Manicoré é menor. Mas ressalta que, para as regiões onde ocorre o AF, o híbrido é a uma tecnologia capaz de produzir o dendê sem que o produtor se preocupe com o problema da doença.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Agroenergia através do número (61) 3447-4022.

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