|
|
Guilherme Viana, Embrapa Milho e Sorgo
11/04/2016
|
Carregando...
A partir de diagnósticos e entrevistas com produtores de milho do estado de Mato Grosso, o Circuito Tecnológico Etapa Milho terá como alvo nesta safra o tema fitossanidade. Realizado pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso) e pela Embrapa, com apoio do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), a terceira edição do circuito será realizada de 25 a 29 de abril. No total, são cinco equipes de especialistas com meta de visitar oito propriedades por dia.
O estado será dividido em quatro regiões, sendo que o principal polo produtor de milho (região Meio-Norte) receberá duas equipes técnicas. “Nesta safra, aprofundaremos a questão da fitossanidade das lavouras, avaliando pragas, doenças e plantas daninhas”, explica o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Alexandre Ferreira da Silva. “A definição do tema ‘fitossanidade’ foi feita a partir de demandas e subsidiará os processos de tomada de decisão por parte dos produtores”, explica o pesquisador.
Nesse sentido, após as visitas e diagnósticos, as equipes irão produzir documentos técnicos que poderão embasar as práticas de manejo das lavouras envolvendo o tema desta safra. Da Embrapa, participarão um especialista de cada área – pragas, doenças e plantas daninhas – além de um agente de transferência de tecnologia. “Essa é uma das inovações do circuito deste ano, já que esse último profissional poderá entender como ocorre o processo de difusão de tecnologias entre os produtores da região e como a Embrapa pode participar mais ativamente desse processo”, completa Alexandre.
Metodologia
As lavouras de milho serão selecionadas aleatoriamente e estão sediadas em propriedades altamente tecnificadas, em sua maioria. As equipes fazem entrevistas com os gerentes ou com os responsáveis pela condução dos plantios e serão observados principalmente aspectos relacionados à fitossanidade. Uma avaliação de campo, por amostragem, em talhões, também será feita, verificando a presença de doenças, plantas daninhas, insetos-praga e também a ocorrência de inimigos naturais e a realização de práticas sustentáveis, como a área de refúgio.
Na última safra, o Circuito Tecnológico Etapa Milho percorreu seis mil quilômetros em cinco dias, com visitas a 111 fazendas instaladas em 26 municípios do Estado. A área total de milho chegou a 151.928 hectares. A área média das fazendas foi de 3.917 hectares, sendo que a área cultivada com milho chegou a 2.858 hectares. A produtividade média registrada foi de 110 sacas por hectare. Acesse os resultados aqui. Abaixo, conheça os participantes da Embrapa e suas respectivas especialidades.
Embrapa Milho e Sorgo
Alexandre Ferreira da Silva – Pesquisador da área de Manejo de Plantas Daninhas
Luciano Viana Cota – Pesquisador da área de Fitopatologia
Simone Martins Mendes – Pesquisadora da área de Entomologia
Fredson Ferreira Chaves – Analista da área de Transferência de Tecnologia
Embrapa Agrossilvipastoril
Anderson Ferreira – Pesquisador da área de Microbiologia
Flávio Fernandes – Chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia
Rafael Major Pitta – Pesquisador da área de Entomologia
|
Aviso Legal
Para fins comerciais e/ou profissionais, em sendo citados os devidos créditos de autoria do material e do Jornal Dia de Campo como fonte original, com remissão para o site do veículo: www.diadecampo.com.br, não há objeção à reprodução total ou parcial de nossos conteúdos em qualquer tipo de mídia. A não observância integral desses critérios, todavia, implica na violação de direitos autorais, conforme Lei Nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, incorrendo em danos morais aos autores. |