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Bonitas, coloridas, duráveis e muito utilizadas em paisagismo e decoração de eventos, as flores tropicais de corte se concentram na porção Sudeste e Nordeste do Brasil. Promovida pela Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), as recentes pesquisas de adaptação de diversas espécies vêm apresentando produtividade e qualidade similares às tradicionais regiões produtoras. A pesquisadora Eliane Daltro destaca a receptividade demonstrada pelos agricultores familiares. Informações mais efetivas devem estar disponíveis a partir do fim do ano e a tendência é que a atividade se estabeleça no Estado.
Até o momento, o projeto contempla cinco espécies e 17 variedades. As avaliações de fenologia e viabilidade produtiva primam pela adequação das plantas às condições climáticas da Baixada Cuiabana. Com acompanhamento semanal e testes de adubação, o intuito é identificar os tratos culturais ideais para potencializar a produção.
— Temos experimentos com elicônias, bastão do imperador, estrelícias, alpíneas e vamos começar um outro com oito cultivares de antúrios de cores diferentes. Avaliações de sombreamento e adubação com farinha de ossos também são observadas para o cultivo de estrelícias ou ave do paraíso. Essas plantas próprias para climas mais amenos estão tendo ótimo desempenho sem nenhuma cobertura. Também usamos diferentes doses do adubo orgânico para identificar a melhor opção. Ainda é cedo para resultados mais consistentes, mas o rendimento verificado é satisfatório até mesmo em relação à durabilidade e tamanho de haste das flores— revela a pesquisadora.
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