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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizoulevantamento florístico e de principais usos de espécies encontradas em uma área de cerrado em Campo Grande (MS). O estudo foi desenvolvido em um remanescente de cerrado, 50 hectares amostrados, localizado na Fazenda Betânia (Rodovia MS 80, saída para Rochedo, Km 19).
As coletas de materiais, entre espécies arbustivas e arbóreas, foram realizadas mensalmente, de outubro de 2006 a setembro de 2007, em caminhadas assistemáticas. Dos espécimes coletados, foram anotadas informações sobre hábito e a altura dos indivíduos, coloração das estruturas reprodutivas e vegetativas, presença de exsudatos e de odores.
No estudo, foram amostrados 102 indivíduos, distribuídos em 33 famílias, 58 gêneros e 71 espécies. Leguminosae foi a mais representativa (oito espécies), seguida por Malpighiaceae (seis espécies); Euphorbiaceae, Malvaceae e Myrtaceae (cinco espécies cada); Apocynaceae, Asteraceae, Bignoniaceae, Sapindaceae e Vochysiaceae (três espécies cada); Anacardiaceae, Dilleniaceae, Erythroxylaceae e Rubiaceae (duas espécies cada); as demais famílias estão representadas por somente uma espécie.
Foi identificada uma ampla gama de usos das plantas. Exemplificando, Luehea paniculata Mart., popularmente conhecida como açoita-cavalo e que tem potencial apícola; Guazuma ulmifolia Lam., chamada de ibixuna e que possui uso medicinal; e Qualea grandiflora Mart., cujo nome comum é pau-terra e que apresenta emprego madeireiro, medicinal e ornamental.
De acordo com o estudo da UFMS, os dados obtidos na pesquisa poderão subsidiar a elaboração de projetos de manejo e recuperação de fragmentos de cerrado em Campo Grande, bem como reforça a importância da conservação de áreas nativas remanescentes para a manutenção da diversidade local.
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