Nesta quarta, dia 2, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, assinaram o contrato de realização da segunda edição do Censo do Cooperativismo de Leite.
A iniciativa visa atualizar as informações sobre o tema no Brasil. Irá subsidiar a formulação de políticas públicas e a busca de soluções para ampliação e fortalecimento das cooperativas, considerando as relações com os produtores e com o mercado consumidor. Todo o trabalho será realizado em parceria com as unidades estaduais do Sistema OCB.
O primeiro Censo do Cooperativismo de Leite foi realizado em 2003 em conjunto com o Centro de Estudos em Pesquisas Avançadas (Cepea). Doze anos depois, os novos dados mostrarão avanços do setor, necessidades e também tendências. O questionário já foi validado em um teste e passa por ajustes finais com base nos feedbacks das cooperativas e já será aplicado nos próximos meses. A expectativa é que os resultados estejam disponíveis no segundo semestre.
Segundo o presidente Márcio Freitas, conhecer a fundo as atividades das cooperativas é fundamental para a atuação do Sistema OCB como entidade de representação. “Sabemos que o cooperativismo de leite desempenha papel fundamental na organização dos produtores em um mercado altamente competitivo. No último levantamento as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores associados. É uma importante contribuição social e econômica”, comenta.
Para o Chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o cooperativismo de leite é de vital importância para corrigir imperfeições de mercado, tão comum nesta atividade. "O produtor de leite tem pouco poder de barganha na hora de comercializar, pouco acesso a assistência técnica e informações de mercado. A cooperativa pode suprir tudo isso. Conhecer a realidade atual do cooperativismo permitirá ao Governo e à OCB traçar estratégias longo prazo com políticas que apoiem o setor".
|