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Pinhão manso    
Nova praga do pinhão manso ataca tronco
Besouro faz furos no tronco, impede a passagem de seiva e deve ser combatido através da retirada de plantas atacadas
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Kamila Pitombeira
08/11/2011

Uma nova espécie de besouro passa a ser alvo de preocupações dos produtores de pinhão manso. A broca do pinhão manso, como é popularmente chamada, ataca o tronco das plantas impedindo o transporte de seiva. Como a planta fica debilitada, o vento pode quebrá-la, diminuindo a produtividade da plantação. Os primeiros relatos da praga surgiram no Estado de São Paulo. No entanto, esse é um inseto já foi identificado em 1925. Sua importância veio à tona atualmente por atacar o pinhão manso. Por ser uma nova praga do pinhão, ainda não existem produtos registrados contra ela. A única recomendação é a retirada e queima das plantas atacadas.

Segundo Charles de Oliveira, pesquisador da Embrapa Cerrados, as plantas atacadas apresentam pequenos furos no tronco, próximo à base, e uma pequena exsudação de resina. Isso é um indicativo de que as larvas do besouro já estão dentro do tronco da planta.

— Essa é uma praga que causa sérios prejuízos à planta. O besouro chega à lavoura e coloca seus ovos no tronco. Desses ovos, saem as larvas que perfuram o tronco e começam a comer toda a sua parte interna. Isso impede o transporte de seiva, a planta fica debilitada e, quando o ataque é intenso, essas plantas podem quebrar com o vento — conta o pesquisador.

Até o momento, não existem inseticidas registrados contra essa praga. O recomendado é que, ao detectar o problema, o produtor corte a planta atacada, retire-a da área e queime. Com isso, é possível eliminar as larvas que estão dentro do tronco.

— Esse besouro pertence a uma família chamada curculionidae. Geralmente, eles são atraídos por materiais em fermentação, como cana-de-açúcar, mamão, mandioca, inhame ou abacaxi. Então, começaremos a fazer uma pesquisa ainda nesse mês de novembro que consiste em preparar algumas armadilhas onde colocamos esses materiais em fermentação. Com isso, os insetos são atraídos, caem dentro da armadilha e ficam presos. No entanto, ainda não podemos recomendar essa técnica para os produtores, pois ainda está em fase de testes — explica Oliveira.

Até o momento, os prejuízos causados pela praga não são altos, como diz o entrevistado. No entanto, como a área de produção do pinhão manso no Cerrado ainda é pequena, ele acredita que, com o aumento da área plantada, esses problemas se tornem mais sérios.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Cerrados através do número (61) 3388-9898.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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