Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente vão fortalecer a parceira para a gestão dos recursos pesqueiros. A decisão foi tomada em reunião nesta terça-feira (14), em Brasília.
Um dos assuntos discutidos foi o Plano de Gestão da Tainha, que começou a ser implementado em 2015. Neste ano, o plano está sendo avaliado para que sejam definidas as medidas a serem adotadas em 2017 em relação à preservação e à captura dessa espécie de peixe.
A reunião teve a participação do secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, do secretário interino de Biodiversidade e Florestas do MMA, Ugo Vercillo, e da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely Araújo. “A gente tem que aprender a trabalhar na produção sustentável”, disse Novacki, ao destacar a importância da parceria entre os dois ministérios.
“Debatemos a retomada do Comitê Permanente de Gestão dos Recursos Pesqueiros Pelágicos das regiões Sul e Sudeste”, disse Vercillo. O comitê, acrescentou o secretário interino do MMA, é responsável pelas medidas de ordenamento o pesqueiro das espécies pelágicas (que são encontradas na superfície marítima) das duas regiões, como a tainha e a sardinha.
De acordo com Vercillo, o comitê vai se reunir nos dias 11 e 12 de agosto, em Brasília, para aprofundar o debate sobre o Plano de Gestão da Tainha e as medidas de ordenamento para a safra de 2017. Ou seja, qual a quantidade que poderá ser pescada, em que áreas e o número de embarcações aptas a capturar tainhas.
Perspectiva
Segundo o secretário interino do MMA, a discussão é fundamental porque o próprio Plano de Gestão da Tainha aponta redução dos cardumes juvenis da espécie. “Nesse cenário, a perspectiva é que tenhamos safras cada vez menores no futuro". Por isso, o governo quer buscar agora alternativas para enfrentar essa situação.
Durante a audiência, os representantes do MMA também cumprimentaram o Mapa pela forma como conduziu o processo de renovação das autorizações de pesca industrial para tainha na safra 2016. “Também aproveitamos a oportunidades para estreitar os compromissos dos dois ministérios em prol do uso sustentável dos recursos pesqueiros, visando o fortalecimento de uma atuação conjunta".
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