Durante dois meses, técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Secretaria Municipal de Agricultura do município de Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), realizaram o cadastramento dos piscicultores da região. Com a previsão de produzir em torno de 800 toneladas de peixe em 2016, os técnicos constataram que o município possui 48 piscicultores que utilizam uma área de aproximadamente 760 mil metros quadrados, ou seja, 76 hectares de lâmina d’água com o cultivo de algumas espécies tais como, pintado, tambaqui, piauçu e outros.
O chefe do escritório da Empaer, Vivaldo Pedro da Silva fala que o levantamento teve como objetivo fazer um diagnóstico da piscicultura, produção e entraves na comercialização. Conforme Vivaldo foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC, que prevê a adequação do sistema produtivo e de comercialização. No documento assinado os piscicultores se comprometem a fomentar a comercialização do produto de origem animal produzido dentro da regularidade, sob orientação e fiscalização dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), até o final de 2016.
Segundo Vivaldo, a grande dificuldade dos piscicultores é a comercialização, falta de um frigorífico para abate e limpeza do pescado. Ele destaca que o Assentamento Pontal do Marape (localizado a 150 km do município) é o local com o maior número de piscicultores, em torno de 25. Desde 2009, mais de 40 projetos de tanques escavados e de rede, com total de 130 metros quadrados, foram abertos pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf) em parceria com a Prefeitura de Nova Mutum. “A intenção é construir um abatedouro para vender a produção para os municípios vizinhos, capital e outros Estados”, enfatizou Silva.
Com a finalidade de fomentar a cadeia produtiva da piscicultura no Estado de Mato Grosso, Vivaldo comenta que o município tem capacidade de ampliar a sua área de produção devido o potencial hídrico da região e as condições topográficas e de solo.
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